terça-feira, 31 de agosto de 2010

SEMEADURA



Nem me virando
Do avesso
Eu me reconheço
Meus fantasmas me rondam
Sou refém dos meus medos
Sigo insone
Sem rumo
Sem fé
Em mim.
Como cheguei até aqui?
Com meus próprios pés.
Bebendo o veneno
Que eu mesma preparei.
Dando mil voltas
Ao redor do meu próprio eixo
Não me mexo
mais...
A apenas a alguns passos
Pode estar um abismo.
E a vontade de me jogar é insana.
E ninguém me engana:
Só colhi o que plantei

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